Não se pode ensinar tudo a alguém,
pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo.

Galileu Galilei

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ciência ou Religião

Eu nunca entendi muito o propósito dessa mania de rotular-se "Ciência" sem ser Ciência, afinal de contas, o que a ciência tem demais para que precisem desse status ? Acho que em algum momento houve uma super valorização de ser-Ciência, provavelmente do tipo de "superestimação" que vem do Ego (além do "só acredite naquilo que está provado, ou será considerado um inocente que acredita em qualquer coisa!!!" que na minha opinião, fechou muitas possibilidades de experienciar sentimentos e sensações, e acreditar nelas). Enfim, estava lendo alguns blogs sobre isso e me deparei com o que penso, expressado por outra pessoa, sobre Doutrina Espírita x Ciência :

"Tudo o que é matéria de fé está, por definição, além do conhecimento físico-químico. No dia em que se comprovarem cientificamente as verdades da doutrina espírita a ciência como um todo se tornará espírita. O problema, que é aliás muito simples, é que nenhuma das verdades do espiritismo foi comprovada cientificamente. No dia que isso ocorrer, todas as pessoas de bem serão espíritas. Todavia, até lá, as verdades do espiritismo continuarão sendo o que são hoje: crença religiosa."

Comentário de Henrique Rossi no Blog:

[ Um historiador e ex-ateu, agora espírita ]

Por: Fátima Farias

Será possível um ateu mudar radicalmente de pensamento? Pode até ser inacreditável, mas acontece. Foi o caso do historiador Armando Souto Maior, conhecido nacionalmente. (...)

- Mas o que levou um historiador ateu transformar-se num espírita?
(...)

O primeiro contato de professor Armando com o Espiritismo aconteceu quando certa vez, nos Estados Unidos, ele foi assistir a uma conferência de Carlos Campetti sobre o Livro dos Espíritos. atendendo ao convite de uma amiga, Fernanda Wienskoski. Conta que após a conferência, Campetti colocou-se à disposição do público para responder a perguntas sobre o assunto tratado. “Tentei encostá-lo no canto da parede. Ele respondeu com elegância e lógica. É claro que não me convenceu naquela noite, mas me induziu a uma posterior leitura de Kardec, onde aos poucos obtive respostas convincentes ao problema do ser, do destino e sua origem. O aspecto científico do Espiritismo deu-me o apoio de que eu necessitava para aceitá-lo como um fato transcendente na minha vida”.

(...)

William Crookes é um conhecido exemplo no século cientificista, e o superficial conhecimento que tinha do espiritismo levava-me sempre ao falacioso raciocínio de que a teoria espírita era demasiadamente bem organizada para corresponder à realidade. O homem, para mim, sempre se havia revelado um espanto de maldade, e nada indicava que tivesse sido criado por uma entidade superior, personificação de bondade e justiça. As religiões onde ela se inseria, numas mais noutras menos, eram simples portões para uma fé irracional, sem nenhum compromisso com a lógica”.