Não se pode ensinar tudo a alguém,
pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo.

Galileu Galilei

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tolerância


Tolerância é caminho de paz.
Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.

Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor.

Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.

Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições.

Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de conseqüências imprevisíveis.

Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.





Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Plantão de Paz

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Solista

O SOLISTA

Título original: (The Soloist)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção:Joe Wright
Atores:Jamie Foxx, Robert Downey Jr., Michael Bunin, Marcos de Silvas.
Duração: 117 min
Gênero: Drama


Um filme emocionante, que me levou a pensar nos amigos de outras vidas que vamos encontrando na nossa jornada. Como é bonito ver uma história de caridade e amizade assim.



Sinopse

Steve Lopez (Robert Downey Jr.) é um colunista famoso do Los Angeles Times e vive em busca de uma história incomum. Em um dia como outro qualquer, não exatamente em sua busca por uma matéria, ele ouve na rua uma música e descobre Nathaniel, tocando muito bem num violino de apenas duas cordas. Seu nome é Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), um dos milhares de sem teto das ruas de Los Angeles, ex músico que sofre de esquizofrenia, sonha em tocar num grande concerto e é um eterno apaixonado por Beethoven. Lopez prepara uma coluna sobre sua descoberta e recebe de um leitor, como doação, um instrumento para o músico. É o começo de uma amizade que poderá mudar para sempre suas vidas. Baseado em fatos reais. (RC)



Vale a pena !

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

[Quinta Escrita]

Achei um texto muito interessante em um blog [ http://megantena.blogspot.com ] e acho que ele reflete bem a ótica espírita da existência.

[Quinta Escrita]

O universo é uma coisa tão, mas tão grande e complexa que quase não cabe no pensamento.
Tão, mas tão simples que brinca com a compreensão.

O universo é uma coisa tão, mas tão velha que não cabe no tempo.
E tampouco cabe de tão novo.
O universo se abre tanto para a filosofia quanto se reverencia a lógica.

Tão diferente de tão igual.

Tudo começa se mantém e perece.
Continuamente renovando.
O universo não é circular, é espiral.
Não retorna exatamente ao mesmo tempo. Nunca.
Há de aprender a recomeçar, se manter honesto até acabar. E recomeçar.
Cada um desses movimentos exige uma força, uma energia diferente.
É preciso ter todas elas dentro de si.

Começar.
Continuar.
Concluir.

Qual desses você está?
Está preparado para o que vem?
Comece observando e descobrindo o que quer, mesmo, de verdade, se prepare.
Sinta o pulsar, a onda, a curva e vá.
Viva.

[Quinta Escrita]

Achei um texto muito interessante em um blog [ http://megantena.blogspot.com ] e acho que ele reflete bem a ótica espírita da existência.

[Quinta Escrita]

O universo é uma coisa tão, mas tão grande e complexa que quase não cabe no pensamento.
Tão, mas tão simples que brinca com a compreensão.

O universo é uma coisa tão, mas tão velha que não cabe no tempo.
E tampouco cabe de tão novo.
O universo se abre tanto para a filosofia quanto se reverencia a lógica.

Tão diferente de tão igual.

Tudo começa se mantém e perece.
Continuamente renovando.
O universo não é circular, é espiral.
Não retorna exatamente ao mesmo tempo. Nunca.
Há de aprender a recomeçar, se manter honesto até acabar. E recomeçar.
Cada um desses movimentos exige uma força, uma energia diferente.
É preciso ter todas elas dentro de si.

Começar.
Continuar.
Concluir.

Qual desses você está?
Está preparado para o que vem?
Comece observando e descobrindo o que quer, mesmo, de verdade, se prepare.
Sinta o pulsar, a onda, a curva e vá.
Viva.

domingo, 7 de novembro de 2010

Exige a moral espírita uma conduta espontânea

O Espiritismo, ensina Kardec: "é uma questão de fundo e não de forma". De nada vale o exagero nas boas maneiras, a voz macia e os extremos de pureza formal, — não comer carne, não fumar, não tomar bebidas alcoólicas, não freqüentar festas mundanas, não contar nem ouvir anedotas picantes, — se o coração não estiver limpo. A pureza que o Espiritismo nos ensina é interior. Deve, por isso mesmo, reger a nossa conduta, em vez de esperarmos que uma conduta artificial nos purifique.
Quando o Espiritismo ensina que os formalismos do culto exterior são inúteis, ensina também que toda exterioridade sem raízes no coração é igualmente inútil.

E é o mesmo que Jesus ensinava, ao repelir os formalismos da hiprocrisia farisaica. Veja-se o caso do ascetismo, da fuga ao mundo, às responsabi-lidades. pesadas da vida em sociedade, que o Espiritismo condena como produto do egoísmo. Se a encarnação é a nossa possibilidade de relações com pessoas e meios sociais, a que estamos ligados em virtude do passado, é claro que devemos aproveitar essa oportunidade e não inutilizá-la. Estamos, agora, no lugar certo, como diz uma recente mensagem mediúnica, e seria prejudicial fugirmos a ele.

O espírita não tem motivo algum para retornar às práticas da moral farisaica. A doutrina lhe ensina a espontaneidade, a naturalidade, e a correção dos seus erros e dos seus defeitos na própria relação com os semelhantes. É na vida de relação que podemos evoluir. Querer forçar a evolução com abstenções e atitudes falsas, seria iludir-nos a nós mesmos e também aos outros, o que é ainda mais grave. Ninguém vira santo por meio de fórmulas. Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, como Jesus ensinou, mas o que sai da boca. Nossa conduta deve refletir o que somos, e por isso devemos cuidar muito mais do nosso coração do que das nossas aparências.

Texto extraído do Livro "O Homem Novo" de J. Herculano Pires