Não se pode ensinar tudo a alguém,
pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo.

Galileu Galilei

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Modo de Sentir

MODO DE SENTIR

"Renovai-vos pelo espírito no vosso modo de sentir," - Paulo, (EFÉSIOS, 4:23,)
Há muitos séculos o homem raciocina, obediente a regras quase inalteradas, comparando fatores externos segundo velhos processos de observação; rege a vida física com grandes .mudanças no setor das operações orgânicas fundamentais e maneja a palavra como quem usa os elementos indispensáveis a determinada construção de pedra terra e cal.
Nos círculos da natureza externa, em si, as modificações em qualquer aspecto são mínimas, exceção feita ao progresso avançado nas técnicas da ciência e da indústria.
No sentimento, porém, as alterações são profundas.
Nos povos realmente educados, ninguém se compraz com a escravidão dos semelhantes, ninguém joga impunemente com a vida do próximo, e ninguém aplaude a crueldade sistemática e deliberada, quanto antigamente. Através do coração, o ideal de humanidade vem sublimando a mente em todos os climas do Planeta.
O lar e a escola, o templo e o hospital, as instituições de previdência e beneficência são filhos da sensibilidade e não do cálculo.
Um trabalhador poderá demonstrar altas características de inteligência e habilidade, mas, se não possui devoção para com o serviço, será sempre um aparelho consciente de repetição, tanto
quanto o estômago é máquina de digerir, há milênios.
Só pela renovação íntima, progride a alma no rumo da vida aperfeiçoada. Antes do Cristo, milhares de homens e mulheres morreram na cruz, entretanto, o madeiro do Mestre converteu-se em luz inextinguível pela qualidade de sentimento com que o crucificado se entregou ao
sacrifício, influenciando a maneira de sentir das nações e dos séculos.
Crescer em bondade e entendimento -é estender a visão e santificar os objetivos na experiência comum. Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Vives sitiado pela dor, pela aflição, pela sombra ou pela enfermidade? Renova o teu modo de sentir, pelos padrões do Evangelho, e enxergarás o Propósito Divino da Vida, atuando em todos os lugares, com justiça e misericórdia, sabedoria e entendimento.


Do Livro "Fonte Viva" de FRANCISCO CANDIDO XAVIER
(DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tolerância


Tolerância é caminho de paz.
Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.

Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor.

Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.

Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições.

Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de conseqüências imprevisíveis.

Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.





Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Plantão de Paz

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Solista

O SOLISTA

Título original: (The Soloist)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção:Joe Wright
Atores:Jamie Foxx, Robert Downey Jr., Michael Bunin, Marcos de Silvas.
Duração: 117 min
Gênero: Drama


Um filme emocionante, que me levou a pensar nos amigos de outras vidas que vamos encontrando na nossa jornada. Como é bonito ver uma história de caridade e amizade assim.



Sinopse

Steve Lopez (Robert Downey Jr.) é um colunista famoso do Los Angeles Times e vive em busca de uma história incomum. Em um dia como outro qualquer, não exatamente em sua busca por uma matéria, ele ouve na rua uma música e descobre Nathaniel, tocando muito bem num violino de apenas duas cordas. Seu nome é Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), um dos milhares de sem teto das ruas de Los Angeles, ex músico que sofre de esquizofrenia, sonha em tocar num grande concerto e é um eterno apaixonado por Beethoven. Lopez prepara uma coluna sobre sua descoberta e recebe de um leitor, como doação, um instrumento para o músico. É o começo de uma amizade que poderá mudar para sempre suas vidas. Baseado em fatos reais. (RC)



Vale a pena !

Download:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

[Quinta Escrita]

Achei um texto muito interessante em um blog [ http://megantena.blogspot.com ] e acho que ele reflete bem a ótica espírita da existência.

[Quinta Escrita]

O universo é uma coisa tão, mas tão grande e complexa que quase não cabe no pensamento.
Tão, mas tão simples que brinca com a compreensão.

O universo é uma coisa tão, mas tão velha que não cabe no tempo.
E tampouco cabe de tão novo.
O universo se abre tanto para a filosofia quanto se reverencia a lógica.

Tão diferente de tão igual.

Tudo começa se mantém e perece.
Continuamente renovando.
O universo não é circular, é espiral.
Não retorna exatamente ao mesmo tempo. Nunca.
Há de aprender a recomeçar, se manter honesto até acabar. E recomeçar.
Cada um desses movimentos exige uma força, uma energia diferente.
É preciso ter todas elas dentro de si.

Começar.
Continuar.
Concluir.

Qual desses você está?
Está preparado para o que vem?
Comece observando e descobrindo o que quer, mesmo, de verdade, se prepare.
Sinta o pulsar, a onda, a curva e vá.
Viva.

[Quinta Escrita]

Achei um texto muito interessante em um blog [ http://megantena.blogspot.com ] e acho que ele reflete bem a ótica espírita da existência.

[Quinta Escrita]

O universo é uma coisa tão, mas tão grande e complexa que quase não cabe no pensamento.
Tão, mas tão simples que brinca com a compreensão.

O universo é uma coisa tão, mas tão velha que não cabe no tempo.
E tampouco cabe de tão novo.
O universo se abre tanto para a filosofia quanto se reverencia a lógica.

Tão diferente de tão igual.

Tudo começa se mantém e perece.
Continuamente renovando.
O universo não é circular, é espiral.
Não retorna exatamente ao mesmo tempo. Nunca.
Há de aprender a recomeçar, se manter honesto até acabar. E recomeçar.
Cada um desses movimentos exige uma força, uma energia diferente.
É preciso ter todas elas dentro de si.

Começar.
Continuar.
Concluir.

Qual desses você está?
Está preparado para o que vem?
Comece observando e descobrindo o que quer, mesmo, de verdade, se prepare.
Sinta o pulsar, a onda, a curva e vá.
Viva.

domingo, 7 de novembro de 2010

Exige a moral espírita uma conduta espontânea

O Espiritismo, ensina Kardec: "é uma questão de fundo e não de forma". De nada vale o exagero nas boas maneiras, a voz macia e os extremos de pureza formal, — não comer carne, não fumar, não tomar bebidas alcoólicas, não freqüentar festas mundanas, não contar nem ouvir anedotas picantes, — se o coração não estiver limpo. A pureza que o Espiritismo nos ensina é interior. Deve, por isso mesmo, reger a nossa conduta, em vez de esperarmos que uma conduta artificial nos purifique.
Quando o Espiritismo ensina que os formalismos do culto exterior são inúteis, ensina também que toda exterioridade sem raízes no coração é igualmente inútil.

E é o mesmo que Jesus ensinava, ao repelir os formalismos da hiprocrisia farisaica. Veja-se o caso do ascetismo, da fuga ao mundo, às responsabi-lidades. pesadas da vida em sociedade, que o Espiritismo condena como produto do egoísmo. Se a encarnação é a nossa possibilidade de relações com pessoas e meios sociais, a que estamos ligados em virtude do passado, é claro que devemos aproveitar essa oportunidade e não inutilizá-la. Estamos, agora, no lugar certo, como diz uma recente mensagem mediúnica, e seria prejudicial fugirmos a ele.

O espírita não tem motivo algum para retornar às práticas da moral farisaica. A doutrina lhe ensina a espontaneidade, a naturalidade, e a correção dos seus erros e dos seus defeitos na própria relação com os semelhantes. É na vida de relação que podemos evoluir. Querer forçar a evolução com abstenções e atitudes falsas, seria iludir-nos a nós mesmos e também aos outros, o que é ainda mais grave. Ninguém vira santo por meio de fórmulas. Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, como Jesus ensinou, mas o que sai da boca. Nossa conduta deve refletir o que somos, e por isso devemos cuidar muito mais do nosso coração do que das nossas aparências.

Texto extraído do Livro "O Homem Novo" de J. Herculano Pires

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

PARAÍSO, INFERNO, ETC

O LIVRO DOS ESPíRITOS - LIVRO 4, CAP. 2

IX PARAÍSO, INFERNO, PURGATÓRIO. PARAÍSO PERDIDO.

1.011. Um lugar circunscrito no Universo está destinado às penas e aos gozos dos Espíritos, segundo os seus méritos?
-- Já respondemos a essa pergunta. As penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição do Espírito.
Cada um traz em si mesmo o princípio de sua própria felicidade ou infelicidade. E como eles estão por toda parte, nenhum lugar circunscrito ou fechado se destina a uns ou a outros. Quanto aos Espíritos encarnados, são mais ou menos felizes ou infelizes segundo o grau de evolução do mundo que habitam.

1.012. De acordo com isso o Inferno e o Paraíso não existiriam como os homens os representam?
-- Não são mais do que figuras; os Espíritos felizes e infelizes estão por toda parte. Entretanto, como já o dissemos também, os Espíritos da mesma ordem se reúnem por simpatia. Mas podem reunir-se onde quiserem, quando perfeitos.

A localização absoluta dos lugares de penas e de recompensas só existe na imaginação dos homens. Provém da sua tendência de materializar e circunscrever as coisas cuja natureza infinita não podem compreender.

http://www.geae.inf.br/pt )

sábado, 2 de outubro de 2010

Crenças e Carma


Mentalidade é a capacidade intelectual, ou seja, o conjunto de crenças, costumes, hábitos e disposições psíquicas de um indivíduo. São registros profundos situados no corpo espiritual, raízes de nosso modo de agir e pensar, acumulados na noite dos tempos.
Nossa mentalidade atrai tudo aquilo que irradiamos consciente ou inconscientemente.
Portanto, certos conceitos que mantemos atraem prosperidade e nos fazem muito bem; outros tantos nos desconectam do progresso e da realidade espiritual.
Porque ainda não vemos as coisas sem o manto da ilusão é que acreditamos em prêmios e castigos; na realidade, suportamos apenas as conseqüências de nossos atos.
Dessa forma, tudo o que está acontecendo em tua vida é produto de tuas crenças e pensamentos que se materializam; não se trata, pois, de punições nem recompensas, mas reações desencadeadas pelas tuas ações mentais.
Certas idéias sobre o carma não condizem com a coerência e com a lógica da reencarnação, levando-te a interpretações distorcidas e irreais sobre as Leis Divinas.
Carma, em sânscrito, quer dizer simplesmente”ação”.
Tuas ações, ou seja, teus carmas são positivos ou negativos, de conformidade com o que fizeste e segundo tuas convicções e valores pessoais.
Deus não julga os atos pessoais, mas criou leis perfeitas que dirigem o Universo. Porque tens o livre-arbítrio como patrimônio, é que deves admitir que a vida dá chances iguais para todos:
a diferença está na credulidade de cada um.
A seguir, algumas formas negativas de pensar: “Não posso mudar, é meu carma”; “Tenho que sofrer muito, são erros do passado”.
Se golpearmos algo para a frente, este objeto terá a força e a direção que lhe imprimirmos.
Se continuarmos, pois, a golpeá-lo, recolheremos sucessivos retornos com relativa freqüência e intensidade, conforme nossa ação promotora.
São assim teus carmas: atos e atitudes que detonas continuadas vezes, vida após vida, recebendo, como conseqüência, as reações decorrentes de tua liberdade de agir.
Por que, então, não mudas teu carma?
(...)
Aquele que muito amou foi perdoado, não aquele que muito sofreu. O amor é que cobriu, isto é, resgatou a multidão dos pecados, não a punição ou o castigo.
O sofrimento apenas nos serve como “transporte das almas” de retorno ao amor, de onde saímos, fruto da Paternidade Divina. A função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.
Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em tua existência.
Transformar ações amando é alterar teu carma para melhor, atraindo pessoas e situações harmoniosas para junto de ti.

(1) Lucas 7:47.
(2) 1º Pedro 4:8.
(3) Êxodo 34:7.

["Renovando Atitudes" por Hammed]

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

[RESIGNAÇÃO ESPÍRITA]

RESIGNAÇÃO ESPÍRITA

Uma das acusações que se fazem ao Espiritismo é a de levar o homem ao conformismo. "Os espíritas se conformam com tudo, — escrevem-nos — e dessa maneira acabarão impedindo o progresso, criando entre nós um clima de marasmo, favorável às tiranias políticas do Oriente. A idéia da reencar-nação é o caldo de cultura do despotismo, pois as massas crentes se entregam a qualquer jugo."
Muitos confundem a resignação espírita com o conformismo religioso. Mas, contraditoriamente, acusam o Espiritismo e não acusam as religiões. Por outro lado, tiram conclusões teóricas de fatos que podem ser observados na prática. A idéia da reencarnação não é nova, não nasceu com o Espiritismo, e não precisamos teorizar a respeito, pois temos toda a história da humanidade ante os olhos, para nos mostrar praticamente os seus efeitos.
Vamos, entretanto, por ordem. E tratemos, primeiro, da resignação e do conformismo. A resignação espírita decorre, não de uma sujeição místico-religiosa a forças incontroláveis, mas de uma compreensão do problema da vida. Quando o espírita se resigna, não está se submetendo pelo medo, mas apenas aceitando uma realidade à qual terá de sujeitar, exatamente para superá-la, para vencê-la. Não é, pois, o conformismo que se manifesta nessa resignação, mas a inteligente compreensão de que a vida é um processo em desenvolvimento, dentro do qual o homem tem de se equilibrar.
Acaso não é assim que fazemos todos, espíritas e não-espíritas, em nossa vida diária? O leitor inconformado não é também obrigado, diariamente, a aceitar uma porção de coisas a que gostaria de furtar-se? Mas a diferença entre resignação ou aceitação, de um lado, e conformismo, de outro, é que a primeira atitude é ativa e consciente, enquanto a segunda é passiva e inconsciente. O Espiritismo nos ensina a aceitar a realidade para vencê-la.
"Se a doença o acossa, — dizem — o espírita entende que está sendo vítima do fatalismo cármico, do destino irrevogável. Se a morte lhe rouba um ente querido, ele acha que não deve chorar, mas agradecer a Deus. Se o patrão o pune, ele se submete; se o amigo o trai, ele perdoa; se o inimigo lhe bate na face esquerda, ele lhe oferece a direita. O Espiritismo é a doutrina da despersonalização humana."
Mas acontece que essa despersonalização não é ensinada pelo Espiritismo, e sim pelo Cristianismo. Quando o Espiritismo ensina a conformação diante da doença e da morte, o perdão das ofensas e das traições, nada mais está fazendo do que repetir as lições evangélicas. Ora, como o leitor acusa o Espiritismo em nome do Cristianismo, é evidente que está em contradição. Além disso, convém esclarecer que não se trata de despersonalização, mas de sublimação da personalidade. O que o Cristianismo e o Espiritismo querem é que o homem egoísta, brutal, carnal, agressivo, animalesco, seja substituído pelo homem espiritual. A "personalidade" animal deve dar lugar à verdadeira personalidade humana.
Quanto ao caso das doenças, seria oportuno lembrar ao leitor as curas espíritas. Não chega isso para mostrar que não há fatalismo cármico? O que há é a compreensão de que a doença tem o seu papel na vida humana. Mas cabe ao homem, nesse terreno, como em todos os demais, lutar para vencê-la. O Espiritismo, longe de ser uma doutrina conformista, é uma doutrina de luta. O espírita luta incessantemente, dia e noite, para superar o mundo e superar-se a si mesmo. Conhecendo, porém, o processo da vida e as suas exigências, não se atira cegamente à luta, mas procurando realizá-la com inteligência, num constante equilíbrio entre as suas forças e o poder dos obstáculos.


[O Homem Novo de J. Herculano Pires. pg 10]

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ciência ou Religião

Eu nunca entendi muito o propósito dessa mania de rotular-se "Ciência" sem ser Ciência, afinal de contas, o que a ciência tem demais para que precisem desse status ? Acho que em algum momento houve uma super valorização de ser-Ciência, provavelmente do tipo de "superestimação" que vem do Ego (além do "só acredite naquilo que está provado, ou será considerado um inocente que acredita em qualquer coisa!!!" que na minha opinião, fechou muitas possibilidades de experienciar sentimentos e sensações, e acreditar nelas). Enfim, estava lendo alguns blogs sobre isso e me deparei com o que penso, expressado por outra pessoa, sobre Doutrina Espírita x Ciência :

"Tudo o que é matéria de fé está, por definição, além do conhecimento físico-químico. No dia em que se comprovarem cientificamente as verdades da doutrina espírita a ciência como um todo se tornará espírita. O problema, que é aliás muito simples, é que nenhuma das verdades do espiritismo foi comprovada cientificamente. No dia que isso ocorrer, todas as pessoas de bem serão espíritas. Todavia, até lá, as verdades do espiritismo continuarão sendo o que são hoje: crença religiosa."

Comentário de Henrique Rossi no Blog:

[ Um historiador e ex-ateu, agora espírita ]

Por: Fátima Farias

Será possível um ateu mudar radicalmente de pensamento? Pode até ser inacreditável, mas acontece. Foi o caso do historiador Armando Souto Maior, conhecido nacionalmente. (...)

- Mas o que levou um historiador ateu transformar-se num espírita?
(...)

O primeiro contato de professor Armando com o Espiritismo aconteceu quando certa vez, nos Estados Unidos, ele foi assistir a uma conferência de Carlos Campetti sobre o Livro dos Espíritos. atendendo ao convite de uma amiga, Fernanda Wienskoski. Conta que após a conferência, Campetti colocou-se à disposição do público para responder a perguntas sobre o assunto tratado. “Tentei encostá-lo no canto da parede. Ele respondeu com elegância e lógica. É claro que não me convenceu naquela noite, mas me induziu a uma posterior leitura de Kardec, onde aos poucos obtive respostas convincentes ao problema do ser, do destino e sua origem. O aspecto científico do Espiritismo deu-me o apoio de que eu necessitava para aceitá-lo como um fato transcendente na minha vida”.

(...)

William Crookes é um conhecido exemplo no século cientificista, e o superficial conhecimento que tinha do espiritismo levava-me sempre ao falacioso raciocínio de que a teoria espírita era demasiadamente bem organizada para corresponder à realidade. O homem, para mim, sempre se havia revelado um espanto de maldade, e nada indicava que tivesse sido criado por uma entidade superior, personificação de bondade e justiça. As religiões onde ela se inseria, numas mais noutras menos, eram simples portões para uma fé irracional, sem nenhum compromisso com a lógica”.