Não se pode ensinar tudo a alguém,
pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo.

Galileu Galilei

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

[ Um historiador e ex-ateu, agora espírita ]

Por: Fátima Farias

Será possível um ateu mudar radicalmente de pensamento? Pode até ser inacreditável, mas acontece. Foi o caso do historiador Armando Souto Maior, conhecido nacionalmente. (...)

- Mas o que levou um historiador ateu transformar-se num espírita?
(...)

O primeiro contato de professor Armando com o Espiritismo aconteceu quando certa vez, nos Estados Unidos, ele foi assistir a uma conferência de Carlos Campetti sobre o Livro dos Espíritos. atendendo ao convite de uma amiga, Fernanda Wienskoski. Conta que após a conferência, Campetti colocou-se à disposição do público para responder a perguntas sobre o assunto tratado. “Tentei encostá-lo no canto da parede. Ele respondeu com elegância e lógica. É claro que não me convenceu naquela noite, mas me induziu a uma posterior leitura de Kardec, onde aos poucos obtive respostas convincentes ao problema do ser, do destino e sua origem. O aspecto científico do Espiritismo deu-me o apoio de que eu necessitava para aceitá-lo como um fato transcendente na minha vida”.

(...)

William Crookes é um conhecido exemplo no século cientificista, e o superficial conhecimento que tinha do espiritismo levava-me sempre ao falacioso raciocínio de que a teoria espírita era demasiadamente bem organizada para corresponder à realidade. O homem, para mim, sempre se havia revelado um espanto de maldade, e nada indicava que tivesse sido criado por uma entidade superior, personificação de bondade e justiça. As religiões onde ela se inseria, numas mais noutras menos, eram simples portões para uma fé irracional, sem nenhum compromisso com a lógica”.




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