Não se pode ensinar tudo a alguém,
pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo.

Galileu Galilei

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Na Hora da Paciência

Quando os acontecimentos surjam convulsionados compelindo-te a seguir para a frente, como se estivesses sob tormenta de fogo...

Quando a manifestação da crueldade te faça estremecer de sofrimento...
Quando o assalto das trevas te deixe as forças transidas de aflição...
Quando o golpe em teu prejuízo haja partido das criaturas a que mais te afeiçoas...
Quando a provação apareça, a fim de demorar-se longo tempo contigo, em função de doloroso burilamento...
Quando a ignorância te desafie, ameaçando-te o trabalho...
Quando o afastamento de amigos queridos te imponha solidão e desencanto...
Quando contratempos e desarmonia no lar te forcem a complicadas travessias de angústia...
Quando a tentação te induza à revolta e revide, na hora em que a injúria te cruze os passos...
Quando, enfim, todas as tuas idéias e aspirações alusivas ao bem se mostrem supostamente asfixiadas pela influência transitória do mal...
Então haverás chegado ao teste mais importante do cotidiano, a configurar-se no testemunho da paciência.
Saberás desculpar e abençoar, agir e construir em paz nessa preciosa quão difícil oportunidade de elevação, que a experiência te aponta à frente.
E não digas que a serenidade expresse fraqueza, ante os cultores da violência, qual se não tivesses brio para a reação necessária, porque é preciso muito mais combatividade interior para dominar-se alguém no colher ofensas e esquecê-las do que para assacá-las ou devolvê-las, a detrimento do próximo.
Capacitemo-nos de que entre agredir e suportar, o equilíbrio e a força de espírito residem com a paciência sempre capaz de agüentar e compreender, servir e recomeçar, incessantemente, o trabalho do bem nas bases do amor para que a vida permaneça, sem qualquer solução de continuidade, em luminosa e constante ascensão.
Emmanuel
(Extraído do livro Coragem psicografado por Chico Xavier)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Modo de Sentir

MODO DE SENTIR

"Renovai-vos pelo espírito no vosso modo de sentir," - Paulo, (EFÉSIOS, 4:23,)
Há muitos séculos o homem raciocina, obediente a regras quase inalteradas, comparando fatores externos segundo velhos processos de observação; rege a vida física com grandes .mudanças no setor das operações orgânicas fundamentais e maneja a palavra como quem usa os elementos indispensáveis a determinada construção de pedra terra e cal.
Nos círculos da natureza externa, em si, as modificações em qualquer aspecto são mínimas, exceção feita ao progresso avançado nas técnicas da ciência e da indústria.
No sentimento, porém, as alterações são profundas.
Nos povos realmente educados, ninguém se compraz com a escravidão dos semelhantes, ninguém joga impunemente com a vida do próximo, e ninguém aplaude a crueldade sistemática e deliberada, quanto antigamente. Através do coração, o ideal de humanidade vem sublimando a mente em todos os climas do Planeta.
O lar e a escola, o templo e o hospital, as instituições de previdência e beneficência são filhos da sensibilidade e não do cálculo.
Um trabalhador poderá demonstrar altas características de inteligência e habilidade, mas, se não possui devoção para com o serviço, será sempre um aparelho consciente de repetição, tanto
quanto o estômago é máquina de digerir, há milênios.
Só pela renovação íntima, progride a alma no rumo da vida aperfeiçoada. Antes do Cristo, milhares de homens e mulheres morreram na cruz, entretanto, o madeiro do Mestre converteu-se em luz inextinguível pela qualidade de sentimento com que o crucificado se entregou ao
sacrifício, influenciando a maneira de sentir das nações e dos séculos.
Crescer em bondade e entendimento -é estender a visão e santificar os objetivos na experiência comum. Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Vives sitiado pela dor, pela aflição, pela sombra ou pela enfermidade? Renova o teu modo de sentir, pelos padrões do Evangelho, e enxergarás o Propósito Divino da Vida, atuando em todos os lugares, com justiça e misericórdia, sabedoria e entendimento.


Do Livro "Fonte Viva" de FRANCISCO CANDIDO XAVIER
(DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tolerância


Tolerância é caminho de paz.
Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, porquanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.

Diante de criaturas que te enderecem qualquer agressão, conversa com naturalidade, sem palavras de revide que possam desapontar o interlocutor.

Perante qualquer ofensa, não percas o sorriso fraternal e articula alguma frase, capaz de devolver o ofensor à tranqüilidade.

Nos empecilhos da existência, tolera os obstáculos sem rebeldia e eles se te farão facilmente removíveis.

No serviço profissional, suporta com paciência o colega difícil, e, aos poucos, em te observando a calma e a prudência, ele mesmo transformará para melhor as próprias disposições.

Em família, tolera os parentes menos simpáticos e, com os teus exemplos de abnegação, conquistarás de todos eles a bênção da simpatia.

No trânsito público, não passes recibo aos palavrões que alguém te dirija e evitará discussões de conseqüências imprevisíveis.

Nos aborrecimentos e provações que te surgem, a cada dia, suporta com humildade as ocorrências suscetíveis de ferir-te, e a tolerância se te fará a trilha de acesso à felicidade, de vez que aceitarás todos os companheiros do mundo na condição de filhos de Deus e nossos próprios irmãos.





Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Plantão de Paz

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Solista

O SOLISTA

Título original: (The Soloist)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção:Joe Wright
Atores:Jamie Foxx, Robert Downey Jr., Michael Bunin, Marcos de Silvas.
Duração: 117 min
Gênero: Drama


Um filme emocionante, que me levou a pensar nos amigos de outras vidas que vamos encontrando na nossa jornada. Como é bonito ver uma história de caridade e amizade assim.



Sinopse

Steve Lopez (Robert Downey Jr.) é um colunista famoso do Los Angeles Times e vive em busca de uma história incomum. Em um dia como outro qualquer, não exatamente em sua busca por uma matéria, ele ouve na rua uma música e descobre Nathaniel, tocando muito bem num violino de apenas duas cordas. Seu nome é Nathaniel Ayers (Jamie Foxx), um dos milhares de sem teto das ruas de Los Angeles, ex músico que sofre de esquizofrenia, sonha em tocar num grande concerto e é um eterno apaixonado por Beethoven. Lopez prepara uma coluna sobre sua descoberta e recebe de um leitor, como doação, um instrumento para o músico. É o começo de uma amizade que poderá mudar para sempre suas vidas. Baseado em fatos reais. (RC)



Vale a pena !

Download:

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

[Quinta Escrita]

Achei um texto muito interessante em um blog [ http://megantena.blogspot.com ] e acho que ele reflete bem a ótica espírita da existência.

[Quinta Escrita]

O universo é uma coisa tão, mas tão grande e complexa que quase não cabe no pensamento.
Tão, mas tão simples que brinca com a compreensão.

O universo é uma coisa tão, mas tão velha que não cabe no tempo.
E tampouco cabe de tão novo.
O universo se abre tanto para a filosofia quanto se reverencia a lógica.

Tão diferente de tão igual.

Tudo começa se mantém e perece.
Continuamente renovando.
O universo não é circular, é espiral.
Não retorna exatamente ao mesmo tempo. Nunca.
Há de aprender a recomeçar, se manter honesto até acabar. E recomeçar.
Cada um desses movimentos exige uma força, uma energia diferente.
É preciso ter todas elas dentro de si.

Começar.
Continuar.
Concluir.

Qual desses você está?
Está preparado para o que vem?
Comece observando e descobrindo o que quer, mesmo, de verdade, se prepare.
Sinta o pulsar, a onda, a curva e vá.
Viva.

[Quinta Escrita]

Achei um texto muito interessante em um blog [ http://megantena.blogspot.com ] e acho que ele reflete bem a ótica espírita da existência.

[Quinta Escrita]

O universo é uma coisa tão, mas tão grande e complexa que quase não cabe no pensamento.
Tão, mas tão simples que brinca com a compreensão.

O universo é uma coisa tão, mas tão velha que não cabe no tempo.
E tampouco cabe de tão novo.
O universo se abre tanto para a filosofia quanto se reverencia a lógica.

Tão diferente de tão igual.

Tudo começa se mantém e perece.
Continuamente renovando.
O universo não é circular, é espiral.
Não retorna exatamente ao mesmo tempo. Nunca.
Há de aprender a recomeçar, se manter honesto até acabar. E recomeçar.
Cada um desses movimentos exige uma força, uma energia diferente.
É preciso ter todas elas dentro de si.

Começar.
Continuar.
Concluir.

Qual desses você está?
Está preparado para o que vem?
Comece observando e descobrindo o que quer, mesmo, de verdade, se prepare.
Sinta o pulsar, a onda, a curva e vá.
Viva.

domingo, 7 de novembro de 2010

Exige a moral espírita uma conduta espontânea

O Espiritismo, ensina Kardec: "é uma questão de fundo e não de forma". De nada vale o exagero nas boas maneiras, a voz macia e os extremos de pureza formal, — não comer carne, não fumar, não tomar bebidas alcoólicas, não freqüentar festas mundanas, não contar nem ouvir anedotas picantes, — se o coração não estiver limpo. A pureza que o Espiritismo nos ensina é interior. Deve, por isso mesmo, reger a nossa conduta, em vez de esperarmos que uma conduta artificial nos purifique.
Quando o Espiritismo ensina que os formalismos do culto exterior são inúteis, ensina também que toda exterioridade sem raízes no coração é igualmente inútil.

E é o mesmo que Jesus ensinava, ao repelir os formalismos da hiprocrisia farisaica. Veja-se o caso do ascetismo, da fuga ao mundo, às responsabi-lidades. pesadas da vida em sociedade, que o Espiritismo condena como produto do egoísmo. Se a encarnação é a nossa possibilidade de relações com pessoas e meios sociais, a que estamos ligados em virtude do passado, é claro que devemos aproveitar essa oportunidade e não inutilizá-la. Estamos, agora, no lugar certo, como diz uma recente mensagem mediúnica, e seria prejudicial fugirmos a ele.

O espírita não tem motivo algum para retornar às práticas da moral farisaica. A doutrina lhe ensina a espontaneidade, a naturalidade, e a correção dos seus erros e dos seus defeitos na própria relação com os semelhantes. É na vida de relação que podemos evoluir. Querer forçar a evolução com abstenções e atitudes falsas, seria iludir-nos a nós mesmos e também aos outros, o que é ainda mais grave. Ninguém vira santo por meio de fórmulas. Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, como Jesus ensinou, mas o que sai da boca. Nossa conduta deve refletir o que somos, e por isso devemos cuidar muito mais do nosso coração do que das nossas aparências.

Texto extraído do Livro "O Homem Novo" de J. Herculano Pires